quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A autora: Mary Wollstonecraft Shelley


Mary Shelley era filha de Mary Wollstonecraft, considerada uma das primeiras feministas e que, infelizmente, morreu dez dias após o nascimento da filha. Ela ficou conhecida pela publicação das obras “A Reivindicação dos Direitos da Mulher (1792)” e “Os Erros da Mulher”. O pai de Mary Shelley, William Godwin, era jornalista, escritor e teórico anarquista, considerado o precursor da filosofia libertária. Publicou a obra “Uma Investigação Concernente à Justiça Política” (1793) que o tornou famoso e mais algumas obras dentre as quais destacamos “As Coisas Como São” e “As Aventuras de Caleb Williams” (1794).
Mary Wollstonecraft Shelley (1797-1851) foi uma escritora inglesa do período romântico, além de editora e biógrafa. Tornou-se conhecida pela obra Frankenstein, o Prometeus moderno, de 1818. Shelley tinha 21 anos quando a obra foi publicada, embora tenha começado a escrever quando tinha apenas 18 anos. A história fala de um ambicioso jovem cientista que cria um monstro, por ele depois rejeitado. Entre Durante a infância, Mary Shelley foi educada entre os intelectuais que participavam de seu círculo de amizades, como o crítico Hazlitt, o ensaísta Lamb, os poetas Coleridge e Percy Bysshe Shelley, com quem viria a casar mais tarde. Mary publicou seu primeiro poema aos 10 anos. Aos 16, ela fugiu para a França e Suíça com Shelley. Casaram-se em 1816, após o suicídio da primeira mulher de Shelley. Tiveram uma filha, que faleceu pouco depois em Veneza. Depois, voltaram à Inglaterra, onde nasceu o filho, William.
A história de Frankenstein começou no verão de 1816, quando Mary e Shelley reuniram-se com Claire Clairmont e Lord Byron em Genebra (Suíça). Ela aceitou o desafio, proposto por Byron, para escrever a mais terrível história de fantasmas. Com o encorajamento do marido, completou o romance em um ano. A primeira edição da obra, em 1818, tinha um prefácio não assinado de Percy Shelley e foi um imenso sucesso. No mesmo ano, os Shelley deixaram a Inglaterra, voltando à Itália, onde permaneceram até a morte do poeta Shelley, que afogou-se em 1822, na Baía de Spezia, próximo a Livorno. Nenhuma de suas outras obras (cerca de 30) obteve o mesmo sucesso que a primeira. Seus trabalhos mais tardios incluem Lodore (1835) e Faulkner (1937), Mathilde (de 1819, publicada em 1959), que traça as relações entre Godwin e Shelley.Valperga (1823) é um romance passado no século 14, e "O último homem" (1826) prevê o fim da civilização humana e a gradual destruição da raça humana através de uma praga. A história é narrada por Lionel Verney, que mora nas ruínas de Roma. As feministas interpretaram como sendo uma fantasia da corrosão total da ordem patriarcal.

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